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Mostrando postagens de maio, 2009
Acho que é coisa de "escritor", bem lá no fundo temos esses sentimentos exagerados, extremados até de mais algumas vezes. E eu já começo me titulando escritora... Sempre tive alguns probleminhas com extremismo de sentimentos, feliz de mais, louca de mais, triste de mais, depressiva quase suicida. Gosto de sentir a fundo cada alegria e cada dor. As dores são boas e nos impulsionam a criar. Eu gosto de criar na dor. As ideias fluem numa velocidade impressionante, meus dedos escorregam no teclado que nem marca mais as teclas. É vômito. Vômito que poucas vezes eu preciso jogar fora, na maioria das vezes viram remédio. Este texto é um vômito. Mas é um vômito que não sei identificar de onde vem a dor. Não existia dor a ponto de provocar ânsia. Há muitos meses eu vivo sem dor, apenas com doses de ocitocina. Tudo lindo, tudo bem, nada incomodava tanto. Mas uma pessoa que sempre viveu em altos e baixos emocionais, será que conseguiria se estabilizar permanentemente? É auto-destrutivo,
Eu preciso começar a andar com um bloco de anotações pendurado no pescoço. Ideias muito legais surgem, e depois quando pego a caneta ou sento no PC pra escrever nada vem igual. Ontem tive um insight muito massa, mas nem lembro direito o que era.
Você atrai o que pensa, você é o que come, você é o que faz... Você vive em função dos outros. Você, você, você! Os outros, os outros, os outros. Nada é o que parece, ou parece o que não é. Na verdade é tudo muito confuso e ao mesmo tempo fácil de decifrar pra que lado o mundo gira. Você entende? De novo você no parágrafo. E eu? Onde fico eu e minhas vontades? Onde é que eu posso realizar todas as minhas vontades sem dever satisfação a um superior? Trabalhe, o trabalho dignifica o homem. Você passa anos na escola, mais um pouco de tempo na faculdade e quando você acha que está livre das ordens de alguém, do teto dos pais, você ganha um chefe, um superior. A quem deve satisfações durante toda semana. E esse é o ciclo da vida. Este também é o estímulo, para que um dia, quando você já estiver velho de mais para trabalhar, possa fazer o que quiser com as horas do seu dia. Mas talvez ai já seja tarde de mais para você aproveitar essas tardes de vagabundagem. É por isso que eu tenho um estím
Esta noite deitei sozinha em minha cama, o cheiro dele ainda estava lá, então, pude relembrar de nossos momentos juntos. O cheiro dele me entorpece e me acalma, o sorriso visto de tão perto me deixa mais feliz, ele tem um lindo sorriso e saber que é meu me deixa mais feliz ainda. Me lembrei dos toques sutis, dos arrepios que ele me faz sentir. O toque dele me embala no sono mais tranquilo que eu posso ter, perto dele não tenho medo de nada e também nada, em lugar algum, consegue me chamar mais atenção. Toda tranquilidade que eu posso ter está ali, a tranquilidade sorri pra mim. São momentos que me deixam marcas que eu gosto de ter, gosto de olhar pra elas e saber que estão ali, mordidas de amor não doem. Curtos fios de cabelo enfeitam minha cama. São as lembranças dele, até que novos fios venham ser esquecidos por aqui novamente.
Sair sem ele é como se faltasse alguma coisa. É como se faltasse rítimo, tudo fica tão chato. Mas é fato que não podemos viver grudados e dependentes, nenhuma dependência é boa. Não quero ter que ficar, algum dia, em abstinência.
Meu companheiro, meu parceiro, Meu beijinho doce de manhã. A aventura da madrugada, o abraço quentinho do meu sono. O calor do meu corpo, meus arrepios e suspiros. Meu encaixe, peça do quebra-cabeças.
Um, dois, três, quatro... As vezes o tempo parece uma eternidade. O relógio, já cansado, anda muito devagar. Meus olhos estão vidrados, fixos, em contagem regressiva. O tempo sacaneia, sempre contrariando nossa vontade. Os minutos mais vazios são sempre uma eternidade. Ao contrários dos minutos mais cheios, os minutos que transbordam. Todo aquele tempo que meus olhos se movem, guiados apenas pelo seu movimento. Esse tempo passa rápido, esse tempo voa. Voa alto, é intenso e tudo que eu quero é repetir, pra poder memorizar melhor cada detalhe. Agora aprendi a preencher melhor os minutos vazios, fazendo das lembranças a minha inspiração. Enquanto o tempo não passa, vou escrevendo uma história. E ainda sobra tempo pros pequenos textos, como este, que transbordam de você.
Nunca imaginei que seria assim. Nunca é de mais. Na verdade, eu sempre quero mais. Você me surpreendeu, logo eu. Eu que sempre fui tão firme, segura e até um pouco fria. Certamente levou embora meus medos. E eu também quero levar pra longe todos os seus.
To enrolando pra escrever. Vontade imensa de digitar e digitar, mas são muitas informações, e muitas coisas legais pra contar. Acabei ficando meio sem foco. Míope!
Um dia sem o seu sorriso, é um dia sem cor. A cada dia que passa, ganho uma caixa de lápis de cor. Fica até meio brega, essa rima com flor. Mas o que posso fazer, breguice é amor.