Sob as estrelas. A noite se despediram do portão. Ele deu as costas e seguiu. Eu ainda posso sentir o cheiro dele em meu corpo. Dormir se tornou uma tarefa difícil. Eu abria os olhos e podia ver as estrelas no teto do meu quarto. E ao fechar os olhos, era como se revivesse tudo novamente. O sereno refrescando nossos corpos. Ele estava em anestesia e eu estava em sinestesia total, sentimentos e sensações.
Vamos caminhando de mãos dadas. Se considerarmos o todo, é a gente que combina. Encaixe único de quebra-cabeças. Eu topo e você topa. Enquanto todo o resto caminha num rítimo mais lento, nós temos o nosso próprio. Não muito mais rápido. Eu no meu, você no seu e assim a gente se entende. O tempo não importa, as vezes parece que ele é até curto de mais. Falta tempo. Falta sono. Falta descanso.
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