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Um, dois, três, quatro... As vezes o tempo parece uma eternidade. O relógio, já cansado, anda muito devagar. Meus olhos estão vidrados, fixos, em contagem regressiva. O tempo sacaneia, sempre contrariando nossa vontade. Os minutos mais vazios são sempre uma eternidade.
Ao contrários dos minutos mais cheios, os minutos que transbordam. Todo aquele tempo que meus olhos se movem, guiados apenas pelo seu movimento. Esse tempo passa rápido, esse tempo voa. Voa alto, é intenso e tudo que eu quero é repetir, pra poder memorizar melhor cada detalhe.
Agora aprendi a preencher melhor os minutos vazios, fazendo das lembranças a minha inspiração. Enquanto o tempo não passa, vou escrevendo uma história. E ainda sobra tempo pros pequenos textos, como este, que transbordam de você.

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O texto abaixo é fictício, uma parte de uma das histórias que eu comecei a escrever.

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