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Um, dois, três, quatro... As vezes o tempo parece uma eternidade. O relógio, já cansado, anda muito devagar. Meus olhos estão vidrados, fixos, em contagem regressiva. O tempo sacaneia, sempre contrariando nossa vontade. Os minutos mais vazios são sempre uma eternidade.
Ao contrários dos minutos mais cheios, os minutos que transbordam. Todo aquele tempo que meus olhos se movem, guiados apenas pelo seu movimento. Esse tempo passa rápido, esse tempo voa. Voa alto, é intenso e tudo que eu quero é repetir, pra poder memorizar melhor cada detalhe.
Agora aprendi a preencher melhor os minutos vazios, fazendo das lembranças a minha inspiração. Enquanto o tempo não passa, vou escrevendo uma história. E ainda sobra tempo pros pequenos textos, como este, que transbordam de você.

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Vamos caminhando de mãos dadas. Se considerarmos o todo, é a gente que combina. Encaixe único de quebra-cabeças. Eu topo e você topa. Enquanto todo o resto caminha num rítimo mais lento, nós temos o nosso próprio. Não muito mais rápido. Eu no meu, você no seu e assim a gente se entende. O tempo não importa, as vezes parece que ele é até curto de mais. Falta tempo. Falta sono. Falta descanso.
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Vazio

As vezes temos a sensação de um vazio impreenchível dentro de nós. É que ficamos tentando preenche-lo com coisas e pessoas erradas. Mas a verdade é que existe uma única substância no universo que pode preencher este espaço. A única que serve. A única que importa. E só você possui. Amor próprio. Só depois de ser uma pessoa completa, você estará pronta para transbordar. Seja seu copo cheio.